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Município

Riachão do Jacuípe é um município brasileiro do estado da Bahia situado a 186 km de distância da capital estadual, e pertencente a Região Metropolitana de Feira de Santana. Sua população atualmente é de 33.172 habitantes, segundo Censo 2010 realizado pelo IBGE, sendo o terceiro município mais populoso da RMFS entre 16 municípios. Riachão fica situada as margens do rio Jacuípe e tem uma economia voltada para a pecuária e agricultura, destacando-se o rebanho bovino e suíno e a extração da fibra de sisal para exportação, pertence a Região Sisaleira e tem como principal Rodovia a BR 324.

O município foi criado pela Lei Povincial nº. 1.823 de 1 de agosto de 1878. Elevado á categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Riachão do Jacuípe. Nesta data, o então distrito de Riachão foi elevado à categoria de vila (o que equivale a município atualmente).
Segundo o historiador Luís Henrique Dias Tavares, a conquista do território baiano começou na primeira metade do século XVI.
Diversos sertanistas penetraram no interior baiano, por volta do século XVII, com várias finalidades, tais como: guerrear com os índios, capturar índios ou escravos fugitivos, procurar minérios e pedras preciosas. Em consequência, recebiam grandes lotes de terras, denominadas sesmarias.
A Casa da Ponte era o centro de uma propriedade de 160 léguas do Morro do Chapéu até o rio das Velhas e pertencia a Antônio Guedes de Brito, primeiro Conde da Ponte. Era doação do rei de Portugal em retribuição aos serviços prestados por seu pai na expulsão dos holandeses e a ele mesmo, concedendo-lhe o título de Mestre-de-Campo e Regente do São Francisco. Ele deveria expulsar ladrões de gado, contrabandistas de ouro, negros aquilombados e outros aventureiros.
As terras do Conde da Ponte limitavam-se no município de Riachão do Jacuípe com as propriedades de João Peixoto Viegas, a terceira maior fortuna fundiária da Bahia no período colonial.
Dessa sesmaria foi desmembrada uma área de terra para João dos Santos Cruz, que a transformou numa fazenda de criação de gado denominada Riachão.

Origens Históricas

O tradicional histórico do município não oferece datas ou outras referências mais precisas em tomo da penetração primitiva. Apenas a tradição oral fornece elementos para a formação de algumas suposições mais prováveis, como a de terem sido remanescentes de alguma "bandeira" que aqui penetrou na fase colonial, século XVI.
Seu povoamento deve-se à localização à margem esquerda do rio Jacuípe, onde se verificou a fixação primitiva do elemento branco. Na região do rio Tocós foram encontrados vestígios da cultura indígena. A tradição oral informa ter sido ali o local de fixação de índios "tocóios", de onde derivou o nome do rio. O nome Jacuípe é de origem indígena, donde se conclui que o povoamento se deu, inicialmente, com os índios que se fixaram às margens dos rios Tocós e Jacuípe, onde desenvolveram uma agricultura de subsistência.
Sabe-se que as famílias mais antigas de Riachão eram os Gonçalves e os Mascarenhas provavelmente de origem portuguesa, e os Vasconcellos de origem Franco-Espanhola.
Em 1950, as primeiras aglomerações urbanas eram:
A sede com um registro de 1.552 habitantes;
Vila de Candeal, com 875 habitantes;
Vila de Gavião, com 390 habitantes; e
Vila de Ichu, com 426 habitantes.
Figuravam ainda no município de Riachão os povoados Alto Alegre com 183 habitantes (nos dias atuais já elevada a cidade com o nome de Capela do Alto Alegre), Quilômetro 90, atual município denominado Nova Fátima, com 343 habitantes, Pé de Serra, com 335 habitantes e atualmente cidade com mesmo nome, Chapada com 300 habitantes, e Barreiros com 173 habitantes.
Havia outros povoados com menos de 100 habitantes: São João, Casa Nova e Ponto Chique. Em divisão administrativa, atualmente o município é constituído do distrito sede, do distrito de Barreiros e dos seguintes povoados: Chapada, Vila Aparecida, Terra Branca, Ponto Novo, Baixa Nova, Campo Alegre, Descanso, Malhador, São Francisco, Salgado, Santana, Pedrinhas, Chapadinha, Barro Preto, Sitio Novo, Maraíba, Açude, Vila Guimarães, Primeira Malhada, Almas ,Baixa da Areia, Lagoa Da Parede e Lagoa da Caiçara.
Povoados: Povoados: 1. Barreiros 2. Chapada 3. Vila Aparecida 4. Terra Branca 5. Campo Alegre 6. Ponto Novo 7. Malhador 8. Vila Guimarães 9. Salgado 10.São Francisco 11.Baixa Nova 12.Chapadinha 13.Pedrinhas 14.Açude 15.Bom Jardim 16.Mandassia 17.Cancela Preta 18.Maraíba 19.Nova Esperança 20.São Lourenço 21.Jardim 22.Beira Rio 23.Terra Nova 24.Lagoa do Canto 26.Queimada Grande 27.Umbuzeiro 28.Tráz da Roça 29.Quintalzinho 30.Abóbora 31.Descanso 32.Santana 33.Barro Preto 34.Sítio Novo 35.Lagoa da Parede 36.Baixa da Areia 37.Almas

Primeiras aglomerações urbanas

Relação de todos os ex-prefeitos do município desde 1878.



2012-2016 - Tania Regina Alves de Matos
2008-2012 – Lauro Falcão Carneiro
2005-2008 – Lauro Falcão Carneiro
2001-2004 – Valfredo Carneiro de Matos (faleceu no dia 5 de janeiro de 2005)
1997-2000 – Herval Lima Campos
1993-1996 – José Raimundo Carneiro Martins
1989-1992 – Valfredo Carneiro de Matos
1983-1988 – Dr. João de Oliveira Campos
1977-1982 – José Aloir Carneiro de Araújo
1973-1976 – Dr. Gildásio Oliveira Souza
1971-1972 – Dr. João de Oliveira Campos em 11.09.1971 viajou para fazer tratamento de saúde no Rio de Janeiro, foi substituído pelo Presidente da Câmara Sr. Izauro de Souza Ferreira
1967-1970 – Dr. Eliel Martins
1963-1966 – Dr. João de Oliveira Campos
1959-1962 – Orlando Marinho Carneiro, tirou licença por 40 dias em seu lugar assumiu o Professor Altino Melo.
1955-1958 – Pedro Paulo da Silva (faleceu em 07.04.1957) substituído por José Abraão Carneiro. Eleição indireta da Câmara de Vereadores elege Joaquim Carneiro da Silva (Quincas do Pé de Serra)
1951-1954 – Coronel Aurélio Rodrigues Mascarenhas
1946-1950 – João Morais Filho
1929 – Coronel José Rufino Ribeiro Lima
Prefeitos intendentes de 1878 e 1928
1928 – Coronel José Rufino Ribeiro Lima
1927 – Padre Argemiro Guimarães (faleceu no mesmo ano, quem substituiu foi Coronel João Paulo da Silva Carneiro)
1926 – Coronel José Rufino Ribeiro Lima
1923 – Coronel Louis Aurelio Vasconcellos Ney
1918 – Cônego Henrique Américo Feitas
1912 – Cônego Henrique Américo Feitas
1983 – Olegário Riveiro Lima
1878 – Tenente Coronel Marcolino Gonçalves Mascarenhas

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